Durante dois dias, a Secretaria de Educação de Japeri reuniu alunos das 34 escolas da rede municipal de ensino durante o I Festival Cul...
Durante dois dias, a Secretaria de Educação de Japeri reuniu alunos das 34 escolas da rede municipal de ensino durante o I Festival Cultural Escolar para defender o tema “A escola é nossa, o compromisso é de todos”.
Realizado quarta-feira, no Ciep 206 (Cyrene Moraes Costa), em Japeri, e na quinta-feira, na Escola Municipal Professora Celita Rodrigues, em Engenheiro Pedreira, o evento reuniu também gestores, professores, profissionais da Educação, além responsáveis por alunos.
O encontro interescolar foi o ponto alto de um projeto pedagógico desenvolvido em salas de aula, desde o início do ano. A ideia, segundo a secretária municipal de Educação, professora Roberta Bailune, é fazer com que os alunos passem a conhecer a história da própria escola onde estudam e quem foi o patrono do estabelecimento de ensino, entre outras descobertas.
“O que nós queremos de verdade é trabalhar o pertencimento do aluno e a importância da escola em nossas vidas e na vida de toda a sociedade”, explicou Bailune, uma das mais entusiasmadas com o projeto.
Na abertura do festival, na quarta-feira, o prefeito em exercício, Cezar Melo, que também estava acompanhado do secretário de Cultura, Marcos Arruda, parabenizou a iniciativa da Secretaria de Educação, fez uma saudação a todos os envolvidos com o projeto e disse que o seu governo investe tudo que pode no ensino de qualidade por entender que somente a Educação é capaz de fazer homens e mulheres transformarem o mundo.
Durante os dois dias de maratona, os alunos expuseram maquetes, trabalho de grupos, se exibiram caracterizados de patronos. Miguel Ângelo, de 9 anos, aluno do 3º ano, assumiu o personagem de Antônio Groppo, que dá nome à escola do bairro Mucajá. O aluno Levi Ernandes, 14, do 9º ano, incorporou Leonel de Moura Brizola, personalidade que identifica o estabelecimento de ensino da rede municipal no bairro do Guandu.
Houve ainda apresentação de paródias, poesias, danças e músicas, além de tarefas surpresas, como conhecer a pessoas mais idosa do bairro onde moram e a descoberta de cidadãos japerienses que contribuíram de alguma forma para o processo de desenvolvimento do município.
Forma Cidadãos Autônomos
Roberta Bailune classificou o festival como muito importante para a Educação do município. Ela lembrou também que as escolas trabalham com muito carinho, com comprometimento, com cuidado, sempre muito preocupadas com a questão do aprendizado e o conhecimento dos alunos. Isso, segundo afirmou, não poderia passar em branco.
“Sabemos que as coisas não são tão fáceis. Assim como o Brasil, a educação também passa por muitas dificuldades. Mas não podemos perder a esperança de dias melhores e dias melhores dependem das nossas atitudes. Sabemos que é a educação que transforma verdadeiramente. Sem a educação, sem o conhecimento, infelizmente, a gente não consegue produzir e nem formar cidadãos autônomos”, deixou claro a secretária municipal de Educação.
Todas as tarefas foram avaliadas por um corpo de jurados formado por Claudinete de Abreu, professora, pedagoga, psicanalista e coordenadora de Proteção Social Básica de Japeri; Pedrina Pereira, professora, pedagoga, especialista em Alfabetização e Educação Infantil, e Raquel Alves Pereira, professora de História da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), coordenadora do Programa de Residência Pedagógica da UFRRJ/CAPES e diretora e pesquisadora em Múltiplas Atividade.
COMENTÁRIOS