Uma empresa do setor de construções localizada em Japeri, na Baixada Fluminense, tem acompanhado um crescimento cada vez maior dos prejuízos...
Uma empresa do setor de construções localizada em Japeri, na Baixada Fluminense, tem acompanhado um crescimento cada vez maior dos prejuízos internos provocados por roubos de equipamentos. Os primeiros casos de furtos foram registrados em 2019. Eles aconteciam quando os vigias reduziam ou não estavam realizando a segurança da fábrica. Nos últimos meses, contudo, as ações se tornaram cada vez mais frequentes e em julho os criminosos surpreenderam o segurança do estabelecimento para realizar o assalto, no momento em que ele estava ao lado da sua esposa e filho.
Uma pessoa ligada à empresa, que preferiu não se identificar, rompeu o silêncio e contou que diversas ocorrências foram registradas na Polícia Civil, a maior parte delas na 63° DP (Japeri) e a última na 55° DP (Queimados). Até o momento, segundo o relato, não houve nenhuma informação de resultados de prisões por parte dos investigadores.
O patrimônio perdido pela fábrica já se acumula em pelo menos R$700 mil. A insegurança também tem sido uma preocupação dos gestores que temem pela integridade física dos funcionários, além das perdas materiais. Até uma mini retroescavadeira foi furtada, bem como outras peças, entre elas: duas empilhadeiras, marteletes, furadeiras, compressores e outros bens.
A suspeita é que um antigo funcionário que tinha dependência de drogas psicoativas esteja integrando uma gangue que realiza furtos em toda a região. “O agravante é que não é só a nossa empresa que foi roubada. Uma outra aqui do lado teve cabos roubados e todos estão com muito medo de falar, mas não dá mais. Chegou um momento que está insustentável”, afirmou uma pessoa que trabalha nessa companhia.
Essa pessoa contou que a empresa chegou a gerar mais de 70 empregos durante o seu auge. “Não queremos parar, nossa intenção era expandir porque houve um investimento grande nessa fábrica. Ela é totalmente nova e trabalha com tecnologia importada”, lamentou.
A Polícia Civil foi procurada para compartilhar mais informações sobre os resultados das investigações deste caso, mas não houve retorno até o momento de finalização da reportagem.
Por Jorge Barbosa
Via O Dia
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