A circulação já foi normalizada JAPERI - Pelo segundo dia consecutivo, passageiros enfrentaram intervalos irregulares dos trens na manh...
A circulação já foi normalizada
JAPERI - Pelo segundo dia consecutivo, passageiros enfrentaram intervalos irregulares dos trens na manhã desta quinta-feira. As composições dos ramais Japeri e Deodoro tiveram que aguardar ordem de circulação após furto de cabos de sinalização. A circulação já foi normalizada.
Devido ao problema, os trens operaram com intervalos ampliados já que, por medida de segurança, alguns maquinistas precisavam aguardar ordem de circulação. Os clientes estão sendo informados sobre a normalização por meio dos canais de comunicação da SuperVia.
Em dois dias, a SuperVia registrou 12 ocorrências de furtos e vandalismo de equipamentos e materiais, incluindo cabos de sinalização do sistema ferroviário. Nesta quarta-feira, o ramal Japeri foi afetado em dois pontos, com cabos de sinalização retirados por criminosos em Olinda e Mesquita, além de furto de equipamento de sinalização em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Já na última terça-feira, houve um total de nove ocorrências, com arrombamento de instalações operacionais de sinalização com furto de material em dois pontos nas proximidades de Madureira, além de Cascadura e Oswaldo Cruz. Além disso, criminosos retiraram cabos de sinalização nas proximidades de cinco estações: Mesquita, Nilópolis e Queimados (ramal Japeri); Pavuna/ São João de Meriti (ramal Belford Roxo) e Ramos (ramal Saracuruna), totalizando 199 metros de material.
Nos dois primeiros meses deste ano, criminosos já furtaram mais de 10 mil metros de cabos do sistema de trens, e o custo com os reparos já soma R$ 440,2 mil. Além disso, 491 viagens foram suprimidas, ou seja, canceladas ou interrompidas, por este motivo. Em janeiro e fevereiro de 2022 foram registradas 220 ocorrências de furto de cabos, o que representa um aumento de 268% em relação ao mesmo período de 2021.
As ocorrências rotineiras de furtos causam outro efeito colateral: as equipes de colaboradores da SuperVia que deveriam estar dedicadas à execução de manutenções preventivas no sistema de trens são constantemente deslocadas para realizar os reparos de furtos de cabos e outros materiais.
"Quando ocorrem crimes como furtos de cabos, a concessionária se vê obrigada a adotar, imediatamente, uma série de medidas emergenciais para garantir a segurança operacional do sistema e do serviço. Entre elas estão as interrupções temporárias na circulação dos trens, aumento no intervalo das viagens, aumento do tempo de percurso, entre outras", informou a concessionária.
A SuperVia informou que tem atuado em apoio à Força-Tarefa criada pelo governo do Estado para coibir os crimes contra o sistema ferroviário e todas as ocorrências são comunicadas às autoridades policiais. Os registros de furto de cabos que causam interrupção de circulação são todos feitos na Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). Os furtos de cabos e equipamentos que não causam interrupção são registrados nas delegacias do local do crime.
Via: O Dia
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