Mostra está contemplada na Lei Aldir Blanc e reúne artesãos, poetas, agricultores e outros JAPERI - A partir da próxima segunda-feira (28 de...
Mostra está contemplada na Lei Aldir Blanc e reúne artesãos, poetas, agricultores e outros
JAPERI - A partir da próxima segunda-feira (28 de novembro) a exposição ‘Japeri em Artesanato’, estará na Praça Leni Ferreira, em Japeri, com poesias e acervos que contam a história do município retratada de diversas formas. Quem quiser pode conferir os trabalhos até o dia 03 de dezembro, durante toda a semana das 9h às 14h, e aos sábados, das 9h às 17h. Centenas de pessoas passaram pela exposição no período de 21 a 25 na rua Aripuanã, ao lado do Centro Cultural do bairro Mucajá.
A iniciativa é da Federação das Associações de Moradores Urbanos e Rurais de Japeri (FAMEJA) e conta com o apoio da Prefeitura, da Economia Solidária e Patrocínio do Governo do Estado e Governo Federal por meio da Lei de incentivo à Cultura- Aldir Blanc.
Além das exposições, os moradores poderão participar de palestras, do VII Congresso da FAMEJA e oficinas de artesanato com membros do Fórum da economia solidária, na próxima quinta-feira (01).
De acordo com a escritora, Ariane Esteves, a proposta é valorizar o trabalho dos artistas da cidade e fortalecer o artesanato como patrimônio da região. Ela é autora do Blog: “Viagem para o fim do mundo sem fim” que retrata as belezas da área verde de Japeri e faz alusão a distância do município com outras cidades. Na ocasião, a escritora reuniu um varal de poesia com versos dela e de outros poetas japerienses. “Sou apaixonada pelo lugar que moro e minha intenção é escrever sobre as maravilhas que temos aqui, como os pontos turísticos e a vasta área rural”, contou Ariane.
Ana Torquato, de 50 anos, é pintora e colocou seus quadros à venda na exposição. Ela conta que carrega a arte não só em seu sangue, como também em seu sobrenome. Segundo a pintora, Torquato significa ‘aquela que carrega o colar’. “Me sinto honrada em produzir essas telas e representar o lugar que vivo. Meu sonho é levá-las até outras cidades e outros países”, disse Ana.
Já o marceneiro, Gil Alves, de 64 anos, expôs os seus trabalhos em madeira e contou que seu desejo é viver apenas da venda dos produtos artesanais. “Hoje trabalho como comerciante de produtos alimentícios mas a renda ainda não é suficiente para pagar as dívidas. Acredito que a valorização do artesanato e do turismo da cidade vai me permitir realizar este desejo”, expressou o marceneiro.
Os apreciadores participam de um tour por meio de fotos antigas e objetos que relatam a história do município. As obras estão disponíveis com preços acessíveis para a população. A entrada é gratuita.
Via: PMJ
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