Não faltou empolgação por parte dos 160 alunos da primeira turma de Games gratuita do Projeto Gamecraft Japeri por receberem a melhor equipe...
Não faltou empolgação por parte dos 160 alunos da primeira turma de Games gratuita do Projeto Gamecraft Japeri por receberem a melhor equipe do mundo de Counter-Strike 2 feminino, as jogadoras europeias da Imperial Valkyries, que visitaram o curso que capacita jovens para entrar no meio profissional dos jogos eletrônicos.
No local que funciona desde abril, os jovens aprendem na prática técnicas e aplicações dos games, combinando aulas de inglês imersivo voltado para o universo dos jogos.
As heptacampeãs mundiais conversaram com os alunos, por meio de intérpretes, e utilizaram palavras de incentivo e elogiaram a estrutura da escola. O Projeto Social de Esportes Eletrônicos, tem a parceria com a Imperial Esports, clube profissional de esporte eletrônico reconhecido mundialmente.
A iniciativa chegou na cidade pela Prefeitura de Japeri, por meio da Federação do Estado do Rio de Janeiro de Esportes Eletrônicos (FERJEE) em parceria com a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro e da Imperial Esports, com patrocínio da Concessionária Light.
O presidente da FERJEE, Cadu Albuquerque, falou da importância da visita para as alunas. "A visita não foi apenas uma oportunidade para as atletas da Imperial conhecerem o projeto de perto, mas também um momento especial para realizar um showmatch misto entre as jogadoras e as alunas do curso", afirmou Cadu.
Já o secretário de Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Matheus Santos, disse que a visita foi um incentivo. "Com a visita do time feminino da Imperial Valkyries, nossos alunos do Gamecraft Japeri tiveram a oportunidade de conhecerem e aprender com um time de heptacampeãs mundiais em um workshop. Foi uma atividade incrível, experiência que motivou nossos jovens a se dedicarem cada vez mais ao curso", declarou Matheus.
Os estudantes aproveitaram cada instante da visita. Foi o caso da Lohayne Costa de Oliveira, de 22 anos, que é aluna do projeto e jogadora de CS2, e compartilhou suas impressões sobre o encontro com profissionais do mundo dos jogos. “Foi algo novo para mim, é a primeira vez que encontro profissionais. Ver mulheres representando o mundo dos jogos é inspirador", disse Lohayne. Ela destacou que era raro ver mulheres nessa área devido ao preconceito. "A Zaaz mencionou a toxicidade. Com as mulheres, a toxicidade nos jogos é muito mais frequente. Nós queremos jogar, mas temos que lidar com o preconceito de ser mulher", acrescentou a aluna.
Já Mateus Ribeiro de Castro, de 28 anos, estudante de CS, também comentou sobre o impacto positivo do evento. "É um incentivo muito grande. Meu objetivo no curso é trabalhar como streamer e criador de conteúdo de jogos. Ter contato com essas jogadoras que estão entre as melhores do mundo, nos inspira a crescer mais, a chegar onde elas chegaram e buscar algo nesse cenário", afirmou ele.
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